Síndrome de Burnout

Por: Dra. Carolina Berteli Albano Ramos, publicado em: 15/05/2019

Psicologia e Síndrome de Burnout
Compreendendo a Sídrome de Burnout

A Síndrome de Burnout, também conhecida como a Síndrome do Esgotamento Profissional, é um estado físico, emocional e mental de exaustão extrema. O termo vem do inglês: "to burn out" ("queimar-se por completo", "consumir-se") e foi criado pelo psicólogo alemão, mas naturalizado americano, Herbert Freudenberger em 1974.

A sua principal causa é o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diretamente sob pressão e com responsabilidades constantes. Por isso, as pessoas que trabalham na área da saúde e da educação têm elevada propensão para desenvolverem a síndrome. Também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos muito difíceis, situações em que ele possa achar, por alguma razão, não ter capacidade suficiente para os cumprir.

Muitas vezes, se faz confusão entre Síndrome de Burnout e estresse. O que acontece, na verdade, é que os sintomas do estresse estão presentes na síndrome. O sintoma típico é a sensação de esgotamento físico e emocional, que se reflete em atitudes negativas, como ausência no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas no humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória e pessimismo. Dor de cabeça, cansaço, sudorese excessiva, palpitação, dores musculares, insônia, distúrbios gastrointestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à Síndrome de Burnout.

O psicólogo e o psiquiatra são os profissionais da saúde indicados para identificar o problema e orientar a melhor forma de tratamento. Amigos próximos e familiares podem ser bons pilares no início, ajudando a pessoa a reconhecer sinais de que precisa de ajuda.  O diagnóstico levará em conta a história de vida do paciente e o seu envolvimento e realização profissional. Com relação ao tratamento, em muitos casos, será necessária a associação de medicação e psicoterapia.

Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir a Sídrome de Burnout. Assim, avaliar os objetivos profissionais e a possibilidade de uma nova dinâmica para as atividades diárias é fundamental. Além de uma rotina que contemple alimentação equilibrada, prática de atividade física regular e momentos de lazer e descanso.

Postado por: Dra. Carolina Berteli Albano Ramos, publicado em: 15/05/2019

CRP 06/67771
Especialidades: Psicologia


Formação

– Graduação em Psicologia (1997 a 2001) – Universidade Federal de São Carlos.

– Especialização em Terapia Comportalmental e Cognitiva (2003) – Universidade de São Paulo.

– Especialização e Aprimoramento em Psicologia Clínica Hospitalar (2005) – Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

 

Comente sobre este artigo

Você também pode gostar destes artigos

Artigos

Câncer de mama e sobrepeso

Dr. Lísias Nogueira Castilho

Artigos

Dia Mundial da Atividade Física

Dra. Talita Politano Galiza Vidal