Por: Dr. Lísias Nogueira Castilho, publicado em: 05/07/2018
O que os especialistas chamam de expectativa de vida é o número de anos que se espera que uma população viva em determinada região do planeta, a partir do seu nascimento. O nome correto do indicador é expectativa de vida ao nascer. Na Europa, por exemplo, a expectativa de vida de uma criança nascida hoje é de 92 anos, isto é, em média, os europeus nascidos em 2018 deverão viver mais de 90 anos, o que é um número muito alto, especialmente quando se considera que a 200 anos, no mesmo continente, a expectativa era de pouco mais de 40 anos.
No Brasil, a expectativa de vida em 2017, que vem aumentando ao longo dos anos, foi estimada em 75,8 anos. Nos Estados Unidos é de 78,6 e no Japão é cerca de 83 anos.
Nos Estados Unidos, a expectativa de vida caiu nos últimos anos, por conta de depressão, suicídio, abuso de medicamentos e álcool. As autoridades norte-americanas estão preocupadas e têm tomado medidas para prevenir as mortes por suicídios e abuso de medicamentos ou drogas. Dos medicamentos que mais têm causados mortes, os opiáceos são os principais. Opiáceos são medicamentos legais utilizados para aliviar a dor. O abuso disso é epidêmico nos Estados Unidos e matou cerca de 50 mil pessoas só no ano passado.
Quando se separam homens e mulheres, os números favorecem as mulheres, em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida de homens e mulheres, considerados juntos, é de 75,8 anos, mas quando se consideram apenas as mulheres, o número sobe para 79,4 anos. Só os homens, 72,2 anos.
Alguns especialistas acreditam que o máximo que nosso equipamento genético nos permitiria viver seria 120 anos. Só com modificações de nosso genoma, pela engenharia genética, poderia passar disso. Talvez o desenvolvimento de outra espécie, diferente do Homo sapiens, venha a ter este privilégio.
Postado por: Dr. Lísias Nogueira Castilho, publicado em: 05/07/2018
CRM 34 088
Especialidades:
Medicina – Universidade de São Paulo (USP)
Residência Geral – Universidade de São Paulo (USP)
Residência Urológica – Universidade de São Paulo (USP)
Mestrado – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Doutorado – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Livre Docente – Universidade de São Paulo (USP)
Especialização – Sociedade Brasileira Urológica.